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Thursday, January 25, 2007

Programa parte dois

Visão Geral do Programa
Nesta disciplina são ministrados um conjunto de conhecimentos, capacidades e atitudes necessários para que o aluno adquira um perfil profissional que o torne apto, a desempenhar com sucesso, profissões na área da administração e gestão organizacional.
Sendo a disciplina leccionada ao longo dos três anos do curso, houve a preocupação de assegurar uma coerência formal e uma sequência lógica de conteúdos por forma a que o aluno apreenda de forma gradual, conteúdos e técnicas necessárias para entender os processos contabilísticos e de
gestão que se desenvolvem em qualquer organização.
O aluno deverá compreender que a Contabilidade é uma técnica de comunicação e de informação fundamental para uma sã gestão de qualquer organização. Só assim é possível organizar o conhecimento para que a informação obtida seja útil quer no desempenho de tarefas, quer na tomadade decisões. Toda esta aprendizagem promoverá competências ligadas à oralidade, à escrita, à leitura, à interpretação e ao domínio de vocabulário de natureza administrativa, contabilística e financeira.

Na resolução de questões de natureza contabilística deverão ser aplicados conceitos matemáticos adquiridos noutras disciplinas de forma a resolver questões de natureza administrativa que lhe irãoaparecer ao longo da leccionação.

O programa do 1º ano inicia-se com a localização das organizações no contexto económico. O passo seguinte consiste em analisar segundo um ponto de vista estático o património da empresa, o que permite a obtenção da noção de Conta, a análise dos vários tipos de contas e consequentemente a noção de Activo, Passivo e Capital Próprio e a elaboração de Inventários e Balanços.

Feita a análise estática do património empresarial segue-se a sua análise dinâmica. Deverá começar-se pelo estudo do registo das operações contabilísticas em contas apropriadas distinguindo-se as operações permutativas das modificativas, a forma de representação da Conta, a movimentação das contas principais, a elaboração de Balancetes, de Balanços e Demonstrações dos Resultados.

Segue-se o estudo do desdobramento das contas principais em subcontas, a elaboração de razões auxiliares e o estudo dos métodos de contabilização das Existências.
Sendo a normalização contabilística, uma preocupação para as Empresas e para o Estado, os alunos deverão ser sensibilizados para a teoria que serve de suporte ao desenvolvimento contabilístico. É, pois, a altura de analisar detalhadamente o Plano Oficial de Contabilidade realçando-se os seus antecedentes, a sua estrutura e a sua importância como meio regulador da contabilidade nas empresas.

De seguida os alunos serão conduzidos a descobrir que as contas principais sendo importantes, devem ser desdobradas para a obtenção e informação mais pormenorizada e útil.
Assim, a primeira conta a ser estudada é a das Existências que a empresa compra, transforma e vende. É importante que a empresa saiba gerir os seus stocks pois não devem existir rupturas nem excessos.
A problemática da determinação do Custo das Existências Vendidas ou Consumidas deve ser claramente entendida e aliada ao da gestão das existências utilizando o Sistema de Inventário Permanente ou Intermitente.

Toda a operacionalidade de uma Organização está sujeita a relações com o Estado e Outros Entes Públicos que lhes impõem determinadas obrigações quer em termos de Impostos Directos quer Indirectos sendo estes os temas a desenvolver nos módulos 5 e 6 ABC.
Para a área de Gestão Autárquica introduz-se neste momento um módulo (5 D) sobre os documentos previsionais de uma autarquia – Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos. Estes servem de orientação à realização de despesas e receitas de qualquer autarquia. Estas quando concretizadas devem ser registadas segundo critérios legais e daí a introdução ao estudo ao POCAL. (Módulo 6 D).
No módulo 7 são estudados os Custos e Proveitos fundamentalmente os que não foram abordados anteriormente, bem como o trabalho que é necessário realizar para apurar o resultado do exercício económico. Os alunos deverão ser sensibilizados para o facto de que só um apuramento do resultado líquido preciso e efectuado de forma clara pode conduzir a que a empresa apresente peças contabilísticas finais que reflictam uma imagem verdadeira, fiel e apropriada do património e dos resultados da empresa.
Segue-se o estudo das Imobilizações. A sua composição define a estrutura da empresa, pelo que é fundamental avaliar a sua composição pois maquinaria, equipamento e aplicações financeiras de médio e longo prazo desajustadas envolvem elevados investimentos e custos financeiros que poderão conduzir a situações críticas. Deverá ser analisada a problemática das Amortizações e das Provisões.
O estudo contabilístico da relação da empresa com terceiros é o tema que se segue. Não sendo a empresa um ente isolado no circuito económico deverão ser analisadas e registadas todos os factos que, resultando da relação da empresa com o mundo que a rodeia, provocam alterações no seu património. Entre estas relações são de realçar as que a empresa tem com Fornecedores, Clientes, Estado e Instituições Financeiras.
O aluno deve, ainda ser estimulado a saber ler os valores que constam das peças contabilísticas elaboradas.
O estudo das contas efectuadas até ao módulo número 11 é fundamental para o trabalho Contabilístico de qualquer Organização pública ou privada com recurso a Aplicações Informáticas de Contabilidade Geral. No entanto, na área de Gestão Autárquica, há as contas da Classe 0 – Contas de Controlo Orçamental e de Ordem e as contas 25 – Devedores e Credores pela Execução que só existem no Plano de Contas da Contabilidade Autárquica, daí o módulo 12 D com o Estudo das Contas de Controlo Orçamental e de Ordem e Devedores e Credores pela Execução do Orçamento.
Os módulos seguintes serão dedicados ao estudo da Contabilidade Analítica, começando-se pelo estudo do seu enquadramento, das suas características e do seu âmbito.
Sendo preocupação chave da Contabilidade Analítica a determinação do preço de custo dos produtos fabricados e vendidos, nos módulos seguintes deverão ser abordados conteúdos que conduzam à apreensão do modo de formação dos custos.

Deverão ser abordados os vários patamares dos custos, a problemática dos custos directos e indirectos, os custos fixos e variáveis e a elaboração de mapas de resultados por natureza e por funções.
Será o momento ideal para abordar os vários processos e regimes de fabrico bem como as implicações que daí resultam em termos de custos.
Os módulos seguintes serão dedicados aos possíveis critérios de repartição e imputação dos custos e à abordagem dos sistemas contabilísticos de custos reais e predeterminados.
Os alunos devem ser incentivados a criar planos de contas que sirvam as especificidades próprias das empresas comerciais, industriais e das autarquias locais e a desenvolver, em aplicações informáticas, os vários conteúdos abordados.
Na Gestão Autárquica, os dois últimos módulos (17 e 18 D), serão dedicados ao Inventário e Controlo Interno e aos Documentos e Prestação de Contas das Autarquias Locais, respectivamente.

1 comment:

Anonymous said...

Grande programa.